E foi assim… Confortável é a adjetivo que melhor encaixa! E senta do ladinho, abraça devagarinho. Faz um carinho. Pela janela o sol querendo participar da brincadeira. Quem levanta? O dia bateu na porta e me escondi debaixo das cobertas. Mais cinco minutinhos e fica nessa jogada de negociações intermináveis. Quem dá mais? Vai, fica! Te peço por favor. Segura a hora! Ela tá com pressa. Não gosto de fazer nada correndo. Até o nada tem que ser em tempo. Confuso? E demora. Enrola. Espreguiça. Cachoeira. Ela, toda beira. Namoradeira. Sonha em viajar pela costeira. Comprometida com a vida e o já. Acredita que o tiver que ser, será. Gosta de se colocar por inteiro em cada canto e encanto que arrisca no acorde. Dá alarme. Faz alarde. Enquanto recua nos cinco e depois avança. Faz pose. É furacão e tornado. É questão de tempo. Faz questão de ser imediato. Se estica. Alonga até alcançar o que chama de mérito ou era destino? Ih, foi longe! E vaga. Flâneur.
De cara lavada, no meio da brisa acorda menina pro dia que se levanta! Sai agradecendo e vendo flores em cada canto. Era escolha. Era o agora que ela queria. E então ela ia. De vento em popa sendo essa alma de pipa avoada que coleciona corações em sua estante imaginária, não era assim que cantaram? Me encanta!
