Blessed Blessed

Trilha sonora: Arrows – Fences feat. Macklemore & Ryan Lewis. 

Acordei com uma mensagem que carregava um trecho de música, “Is this the life that you lead, or the life that’s lead for you? Will you take the road that’s been laid out before you? Will we cross paths somewhere else tonight? Somewhere else tonight…”
Quem comanda? Importa? Quem trilha? O som? Ou segue no trem? Desce? Entra? Pula? Faz um caminho novo? Tem atalho? Teletransporte facilitaria bastante. Passo por passo… Água mole em pedra dura tanto bate até que cura. Uma hora tu chega lá! Só não ficar esperando o próximo trem chegar. Vá alcançar! É pra pegar o bonde andando mesmo e se precisar mude o roteiro. Volta e meia vamos dar. Mas parada não dá pra ficar. Eu sigo atrás do que meus pés se sintirem confortáveis o bastante para me manter de firme e em frente. Enfrentando cada vento frio que chega e agradecendo a cada raio de luz que cumprimenta e acompanha. Chegue mais perto. Preciso te contar uma coisa. Ando vendo coisas que ninguém vê. Vejo poesia nas falas. Vejo roteiros no cotidiano. Sinto as notas de cada música. Pulso um sentimento que faz parecer imaginação. To acordada ou não? É tudo tão espontâneo que me deixa em dúvida. Tudo tão simples que o pé recua com medo de ser armadilha. Mas a gente pula com medo mesmo porque a vontade é maior. E não me contento com 50%, amostras grátis ou meio termos. Tá acontecendo, não tá? Quando você coloca uma música pra escutar, você só escuta uma vez? Nem chega a escutar inteira? Não procura saber a letra? Não canta junto? Eu não consigo! Chego, canto, danço e escuto até cansar, isso demora, normalmente semanas, e se for boa mesmo, nem data de expiração tem! Tá acontecendo, lembra? É agora! Não tem como deixar pra amanhã! É absorver toda energia do então! Respirar fundo e sentir a batida, também da música. Mas se sentir, com perdão ao clichê da palavra, vivo! Esse virou meu vício! Nos detalhes, a poesia. Poesia com forma e cores, igual a nós em carne e osso. Tão simples e a gente complica. Preste atenção ao seu redor. Nós somos filtros. A escolha é nossa! Normalmente falo dos 20 segundos, mas tome o tempo que precisar. Mas tome coragem de não deixar o tempo passar em branco. Até porque “The time that we kill, keeps us alive”. Percebe? Observe com atenção! 
Cada coisa diz mais do que nossos olhos podem ler! Não é só filtrar, é absorver! Leia as entrelinhas, há tanto pra dizer. Mas há muito o que reparar. Pegue uma lupa, aumente a lente. Mas não mente pra mim! Quando você vem? Chego em menos de 10 minutos. Já entrou no trem? Quando passar pela segunda estação, desça! Olhe pra cima e agradeça! Ainda tem muito pra ver e por vir. A arte mora aqui e a poesia em mim, em você, na cidade e dominou o mundo! Desça do salto! Tire o calçado! Ande pela grama, deixe o sol te tocar, e lhe dê oportunidade de te beijar. 

O dia lá fora se abriu. O sol cheio de graça veio compartilhar seu toque. Chega junto e aquece! 
Acordei, tomei café da manhã e fui embora. “Há tanta vida lá fora…”, me escreva, se leia, me desenha, a gente colore! Nós somos o que vemos, o que nós permitimos sentir e as trilhas que nossa curiosidade e sede de mundo nos leva a seguir. Sonora? Consome? Tenta! Experimenta! 

Saindo da aula, os amigos com o convite, vamos conhecer o pink lake! E lá fomos. Depois de nos perdermos e darmos tantas risadas, nós nos achamos. O tal lago rosa, encontrei uma pedra com formato de coração! Nossos olhos enxergam o que a gente quer. De fato! Meu amigo Welcome sempre chega pra alguém e elogia “How many Bádas do we have?”, “Báda Báda” e repete de novo, duas vezes! Dumb Dumb Hahahahaha essa palavra foi a chave do dia. E repete. Ahhahaha how many pink lakes do we have? Trans e sentidos errados, mas quando se tá em boa companhia, até quando dá errado, dá certo certo e repete de novo hahahaha. Que dia gostoso, regado de risada e cantorias. O sol veio nos dar sua presença. 
Esse tipo de coisa já dá saudade precipitada. Fui trabalhar até mais animada. Quanto ao nosso caminho, confie, continue continue…


Por Amanda badrie

Profissional de marketing e comunicação, movida por transformar ideias em movimento e conexões reais. Criadora do C+, Na Dosagem Mais Coragem, para ser um espaço para quem acredita que viver é um ato de coragem.

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