Toda viagem é passageira, com ou sem cinto de segurança!

“And that’s how it goes, kids. The friends, neighbors, drinking buddies, and partners-in-crime you loved so much when you’re young — as the years go by, you just lose touch… You will be shocked, kids, when you discover how easy it is in life to part ways with people forever. That’s why when you find someone you want to keep around, you do something about it.”

Nada como começar com uma citação da minha série favorita (sim, estou falando de HIMYM, mania de repetição também, se reclamar eu me empolgo e falo mais ainda sobre essa série maravilhosa, defendo mesmo! Hahahahaha). Uma coisa que eu ainda não tinha percebido, essa viagem além de uma e tantas outras lições, vai me colocar a prova de fogo que é a hora de dar tchau! Não, não estou falando de mim, até porque eu tenho bastante tempo nessa terra maravilhosa ainda, mas falo dos amigos que fiz e aos poucos vão voltando para suas casas… Se você é como eu e se apega fácil às pessoas, sabe bem do que estou falando… Eu não sei dar tchau! Definitivamente não sei! Começo sentindo uma saudade precipitada, as palavras certas não aparecem e as que surgem não são suficientes… A pessoa tá indo e a gente não sabe o dia de amanhã, quando vamos vê-la novamente? Só fica passando aquele feedback dos bons momentos que juntos marcamos uma parte da nossa história… Isso me lembra um texto de Antoine Sant-Exupéri: “Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas há os que não levam nada. Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso.
Mas toda viagem é passageira, com ou sem cinto de segurança! Tudo é viagem, sempre somos os passageiros! Eu gosto de ser turista! Uma das músicas que eu escolheria para minha trilha sonora, se filme eu fosse, seria Viajante do Forfun: “me sinto em casa em qualquer lugar, mas sou turista em todos. Sou viajante em qualquer lugar. Sou uma parte do todo”. Quando você deixa de ser turista, tudo é igual, vira rotina, perde o encanto. Ser turista é modo de ver, jeito de ser, maneira de sentir e carícia ao observar. É nítido ver quem turista é. Se empolga com tudo, vê novidade no escuro, fotografa o chão e a felicidade toca o teto! É diferente quando a gente tá acostumado com um lugar. Não quero me acostumar, só se for com as mudanças e me acostumar a não me acostumar! É difícil descobrir o que é diferente quando se vive no comum e ali é habitante. Hoje foi dia de ser turista com direito a mapa, câmera e todos os estereótipos! “Amánda”, “Amânda”, “Ahmanda”, “Ãmand”, já escutei meu nome com tantos sotaques que passei a admirar a variedade e globalização de tal nomeação escolhida pelos meus pais hahahaha. Foi dia também de uma pauta bem interessante em sala de aula “que tipo de comida você acha que teu amigo de outra nacionalidade estranharia em seu país?”, a cara dos gringos vendo acarajé e feijoada foi impagável, mas não chega nem as pés das reações de outras por aí, tipo Balut, procura no sagrado Google pra ver! Ahhahaha E eu estranhando o Vegemite dos aussies! 
A Amanda turista de hoje além de tudo, carregou currículo também! E a saga continua! Hahahahaha. Já já começo um curso aqui outro ali, mais uma das poucas certezas que tenho, não quero parar de estudar nunca! Seria mania de gente curiosa? Hahahah talvez. Mas é essa curiosidade que me leva a resposta daquela velha pergunta que escutamos quando pequenos “o que você quer ser quando crescer?”. Eu quero ser jovem, já me conformei com o meu tamanho. 

Por Amanda badrie

Profissional de marketing e comunicação, movida por transformar ideias em movimento e conexões reais. Criadora do C+, Na Dosagem Mais Coragem, para ser um espaço para quem acredita que viver é um ato de coragem.

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