Trilha sonora: Playing with Fire – Vance Joy.
Já teve aquela sensação esquisita em que você sente que tá acontecendo e é agora? Como se você saísse por segundos do papel de protagonista da própria história, olha de fora, e vem aquela pergunta esquisita “é minha imaginação ou é real?”. Você sai de si. Se questiona se está no chão, se o teu redor é fruto da fértil cabeça que não para de imaginar contextos e reencontros, novas histórias, acrescenta detalhes e trilhas sonoras para cada novo passo. “Sim, estou aqui. Sou eu que estou direcionando o ponto de vista. Posso tocar. Está acontecendo”, repito para mim. Eu volto. Aquele alívio. Não é sonho. Dispense os beliscos. Então a gente continua e o tempo volta a fazer sentido e faz sentir ser controlado pelo relógio. Já foi. Está sendo. Será. E que assim seja. Amém.
O que tira teus pés do chão? Ultimamente mantê-los fixados que anda sendo difícil. Minhas lembranças. A memória quando resolve funcionar e não para. Os pensamentos que chacoalham e crescem como atitudes. A energia que vibra e se esvai em forma de risada. As inspirações que me fazem correr de olhos fechados atrás do que eu quero como se fosse um campeonato de futebol em que a bola estivesse comigo nos últimos segundos do segundo tempo e fosse minha chance de virar o jogo. A bola é minha. A chance a gente cria. Sem pensar muito. É fazer. É ir. Direto em direção do gol. Mirar certinho. E acertar em cheio. Gol de placa. E a torcida grita. O Galvão não fica quieto e mesmo tendo sido você, ele elogiará o Neymar. Mas não importa. É o seu jogo! O time adversário se cala, mas escuta? Amplia esse som e grava! Quem te suporta e te tira os pés do chão. Celebre. Cada. Segundo. Até seus pontos finais. Coloque vírgulas, e reticências… Intensifique. Aumente mais o som. Transforme o agora em boa memória. Daquelas saudosas que você se divertiria contando num domingo à tarde enquanto senta numa roda de amigos à beira mar. Das notas, só quero as musicais. Dos planos, só quero os que têm pontos abertos e portas escancaradas pros improvisos. Pra cair de paraquedas, pegar o bonde andando e sentar na janela mesmo! Tudo repentino como uma visita não marcada. Espontâneo como aquela surpresa quando a gente chega em casa e alguém já fez a comida (valeu, primão!). Natural e que carrega saudade como aquela singela mensagem de “sinto sua falta”…
Aquela coragem que estufa o peito e te faz querer fazer o mesmo que o protagonista Felix Baumgartner em sua aventura no espaço que gerou o documentário Space Dive – Red Bull Stratos. Fica aqui a dica pra quem ainda não assistiu! Um amigo aconselhou e repasso! Sobre meus amigos, o “Welcome” também é o cara que adoça aquela escola, ainda que no meio do Ramadã, sem poder comer, todo dia ele traz chocolate pra galera! Hahahaha. Melhor foi o feedback do nosso Speaking Test com nosso professor. Ele pegou as mesmas imagens da prova e perguntou de novo pro meu amigo o que ele enxergava ali Ahhahaha e rindo, meu amigo riu mais ainda, “você perguntou o que eu vejo, vi além, ué?!” HAHAHAHAHAHAH. Depois do trabalho e que dia corrido hoje no restaurante. Que isso!? Hahahahaha. Exercício do dia feito! Cheguei em casa e dei uma de australiana, apelei pro Tim Tam com chá, é bem mais gostoso do que eu imaginava, dica da professora foi seguida e agora compartilhada! Hahaha.
Mas voltando ao assunto. Sabe o que me tira os pés do chão também? O diferente. O novo. O nostálgico. O conforto. E a falta dele. O riso alto. O tímido. As palavras. Todas elas. A arte, já nem se fala. O balão só sobe ainda mais alto. O suporte da família. O ombro amigo. O colo da sua pessoa. O agora, que sim, está acontecendo! Tire o pause! Deixe o play, volta! Tudo pronto? Valendo! Ação!
