#LoveWins

Trilha sonora: Renegades – X Embassadors. 
Acordar com sorriso no rosto depois daquela mensagem. Bom dia! Tá tudo tão colorido! Notícia do dia, livre ainda! Opa, eu ia escrever love wins e o corretor fez a parte dele na história. Não deixa de ser liberdade. O ainda é pra dizer que é só o começo, só liberdade não descreve! Que seja colorido mesmo! Feio é não amar! E coisas assim temos que comemorar! E o amor não deixa de o ser quando diferente, somos diferentes, e quando achamos uma semelhança nisso tudo, acontece! Vira obra de arte. Só que não é todo mundo que sabe interpretar um quadro ou uma singela poesia. Batem o pé no chão dizendo que tinha que ser tela e tinta a óleo, que a técnica usada é errada, que faltou rima ou que tinha que ser soneto, que obra de arte é outra coisa. Meus olhos veem contradizem. Se tem sentimento e o amor transborda não tem discussão. Aceita ou não! Mas respeita! Tudo é arte! Não adianta insistir no preto e branco! Quem disse o que é certo e o que é errado? Não me dê aquela batida resposta e nem fale de religião! Até porque “ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria”. Não existe receitas pra dizer exatamente o que deve ser feito! Olhe pra cá! Não desvie o olhar! Não adianta fingir que não é com você! As coisas mudam, mudaram, mas não é de hoje! Por que é tão difícil aceitar o amor alheio? Só não enxerga amor quem um dia não aceitou ser amado, foi renegado? Se aceite! Colore! Olhe bem! O amor é bonito demais pra se esconder atrás do armário! Pode ser tinta a óleo, guache, pintura a mão livre, joga tinta pro alto, seja livre! Ame o próximo como a ti mesmo! Quem vê cara, não vê coração! 
“It’s our time to make a move, it’s our time to make amends, it’s our time to break the rules. Let’s begin.”
Calcei meu tênis e sai de casa. Precisava de mais cores, vento no rosto, ver gente, escutar novos sotaques, ver diferentes lugares, observar mais andares, sentir o meu… Gosto de sair por aí e observar como as pessoas interagem e começar a imaginar contextos e roteiros. Sai sem rumo pela Richmond, Prahran, depois fiquei a andar pela city. É tanta gente que passa. Um ir e vir interminável. Todo mundo com um destino ou estariam à procura de um? Sem bússola, mapas, GPS, Waves, nada… Só seguindo os olhares e a intuição. Dai quando chega em casa, bateria recarregada. Tem até pra uma carga extra. Extravasa! Feche os olhos e deixa o corpo falar. Sou daquelas que liga o som e começa a dançar sozinha no quarto e se encontrar alguém pela casa, puxa pra dançar junto. 
Não gosto de ficar muito tempo entre quatro paredes, me sinto enjaulada. Voltei pro meu habitat natural. Queria mais cores. Mais pessoas. Mais música. E mais alto. Fui parar na Lions que é aqui pertinho. Dança, menina! 
Dança e mistura tudo. Confunda. Não é pra fazer sentido. É pra fazer sentir. Sentiu? Já é arte! Pinta o 7. E todos os outros que vierem à cabeça. A obra é sua. Vão comentar. Sempre comentam. Mas só você vai saber o que realmente tem ali. Além das tintas e das cores que fez nascer nessa mistura. Respeitar pra ser respeito nem sempre basta. Mas fazer a própria parte já é meia obra encaminhada. Traça as retas. Os arcos. Suas formas ainda que abstratas. Assim como certas palavras que se mostram atrás de atos, os rastros que indicam história, as fotos que carregam memórias. Não espere pela compreensão alheia daquilo que só teus olhos enxergam. Nem todo mundo enxerga todas as tonalidades da vida… 

Por Amanda badrie

Profissional de marketing e comunicação, movida por transformar ideias em movimento e conexões reais. Criadora do C+, Na Dosagem Mais Coragem, para ser um espaço para quem acredita que viver é um ato de coragem.

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