Ainda bem!



Trilha sonora: Follow The Sun – Xavier Rudd

Cara, é engraçado né?! As coisas estão constantemente se auto explicando. Leva um tempo. Mas elas vão ganhando um sentido. Sem que a gente precise ir muito a fundo. É o senhor do tempo, o culpado. É tudo sobre energia. Está tudo conectado. Nossos antepassados já sabiam disso. Numa simplicidade tão sútil que a gente mal percebe. Mas encaixa. 

Os ciclos, eles se repetem. E não. Não num sentido ruim. Porque eles se repetem de um jeito completamente diferente. Tá, talvez eu não esteja sendo muito clara. Mas pensa um pouco aqui comigo. Tem coisa que claramente acontece de novo. Como se a gente tivesse ganhado uma nova chance para fazer melhor, fazer diferente. E sem muito esforço, sempre é totalmente distinto. É único. Você pode até pelo contrário, se esforçar para fazer igual. Só pra tentar sentir novamente o mesmo gostinho. Mas sinto em lhe dizer, vai ser uma tentativa falha. Calma, calma! Isso pode ser ótimo. Vai ser ainda melhor. E se não for, próxima página. Você rompe o vício. Rompe o ciclo. Aprende de vez por todas o que precisava. Diz finalmente o que precisava ser dito. E faz como deveria e sentia que devia ser feito. 
É que eu estava pensando aqui. Esses últimos tempos, acabei repetindo alguns destinos de umas viagens. Mas chega ser cômico. É o mesmo lugar. Mas é sempre tão diferente. É como um novo amor. Você acaba sendo o mesmo cara apaixonado, mas os temperos são outros. Você se descobre um novo adolescente com novas formas de demonstrar o que sente. E vibra cor e sente o mesmo friozinho na barriga daquela primeira paixão do colegial. 
Lembro até hoje o dia que experimentei pela primeira vez um temaki. Adivinha? EU ODIEI. Hoje não consigo ficar mais de duas semanas sem um bom rodízio. 
Tá tudo tão igual mas tão diferente e vice versa. 
Eu estive mexendo no celular e recebi uma notificação para olhar umas fotos de um ano atrás. Eu ri sozinha. Não sou mais eu. Quer dizer. Tanta coisa aconteceu. Novos ciclos. Muita coisa continua igual, mas é diferente… 
Você lembra? Do seu sonho mais íntimo de 5 anos atrás? 
O meu mudou no mínimo umas 4 vezes. Alguns já até se concretizaram. Uns ganharam outras medidas. Tem os que deram lugar a outros. A mesma coisa aconteceu com minhas músicas favoritas, minhas companhias, lugares prediletos e metas estabelecidas. 
E na moral. COMO É BOM VIVER ESSAS MUDANÇAS. Se descobrir em novas versões. Uma vez conversei com um cara pra lá de especial que em poucas conversas me deixou muito pensativa. Disse que gosta de pensar que ainda é sua própria versão beta. Pois sabendo que não é sua versão final, temos a oportunidade de evoluir sempre. Eu gostei disso. 

Mas sobre os ciclos. Repare só. Eu não vou falar muito. Amanhã começa um novo. E você vai se auto responder. Assim como eu. Eu e você. Cara, é engraçado né?! As coisas estão constantemente se auto explicando.

Por Amanda badrie

Profissional de marketing e comunicação, movida por transformar ideias em movimento e conexões reais. Criadora do C+, Na Dosagem Mais Coragem, para ser um espaço para quem acredita que viver é um ato de coragem.

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