Qual o motivo?

Trilha sonora: Hula Hoop – Omi. 
Oito da manhã. Sol brilhando. É hoje. Tá certo, quem não gosta de dormir até mais tarde? Um pouco a mais do que o de costume ao menos. De fato! Mas confesso, eu amo também acordar cedo, o dia dura, compensa e rende! Aquela sensação gostosa de saber que tá em tempo, ainda mais quando o dia lá fora te chama pra sair. A gente sai pra um brunch e passa a tarde na praia deitado na areia só sentindo o calor nos beijar. Tomar um banho gelado, lavar os cabelos e deixa-los secar naturalmente. Como amo ficar com o cabelo molhado, cheirinho de praia na pele, com o sol na boca. Coração engrandece. Cabe um mundo aqui dentro. Sente a atmosfera? Consegue tocar aquela nuvem que sorri? Parece sonho. O cenário é aquilo que se vê como paraíso no dicionário. 
E sai saltitando. Dança. Igual criança. No próprio ritmo e canta. Puxa alguém pela mão e convence que vale a pena. Me acompanha. Segue o passo. Se enlaça. Se joga. E vai, se solta. Vai e volta. 
Levantei. Os cabelos do jeito que gosto. Lá fora o sol me chamando. Já vou. Comi duas laranjas. Tão docinhas! Tão cara de praia e tô em casa. Bem que me disseram por aí “quando o coração é de sol, toda estação é verão!” 
Que venham! Que vejam! Que seja! E será! Virá! Verá! Verão! 
E fui! Eu vi! O dia sorriu. Chamei pra dançar. A gente aumentou o som e fizemos como quem tem o dom! “O luar, estrela, o mar, o céu e o dom. Quiça, um dia, a fúria desse front virá lapidar o sonho até gerar o som”. Caetaneando como Djavan. Vivendo como quem sonha hoje e faz agora! Poesia virando música. E essa dando ritmo às cores. É dia. Colorido. E pulsa. O vento vem e bagunça meus cabelos. Me leva. Acorda! 
Cheguei no trabalho. “You look really fresh. Did you have a good sleep?”, “You look so beautiful today”, “You seem really happy today more than usually.” A cada observação, maior era a empolgação. E eu trabalhei dançando. Fazendo graça. De graça. Só pra espalhar essa energia que brilha do dia lá fora. Recarrega a bateria. E pilha quem tá por perto.
Sentei pra conversar com o vovô e voltei pra casa com um amigo. E ainda de noite, eu via sol. E tudo refletia a luz. Tudo era lua. Como se o agora já fosse uma doce lembrança. Minha e tua. 

Por Amanda badrie

Profissional de marketing e comunicação, movida por transformar ideias em movimento e conexões reais. Criadora do C+, Na Dosagem Mais Coragem, para ser um espaço para quem acredita que viver é um ato de coragem.

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